sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A Escola que temos...


A dra. Ludovina está com azar. Vai ter de trabalhar. Que chatice.
Doze alunos da escola do Cerco, no Porto, apontaram apontaram uma pistola à professora, em plena sala de aula.Lamentável e criminosamente, um outro aluno da turma recolheu as imagens e publicou-as no youtube.
Um bandido que deveria passar uns dias na choldra pelo abuso de filmar pessoas sem lhes pedir licença. Um "irresponsablidade" segundo a directora da Escola. Inqualificável a atitude e o modo como esta senhora doutora vê o mundo e exerce as suas funções.Quanto aos alunos que ameaçaram a professora com uma arma, coitadinhos,
São 12 alunos normais e simpáticos, dos quais todos os professores gostam, e que se dão muito bem com a professora, que também é muito brincalhona", explica a Dra. LudovinaNeste triste retrato só falta a Directora Regional lá do sítio: há-de chegar Margarida Moreira para nos vir dizer, como disse Paulo Guinote, certamente pelo excesso de doçaria que ingeriu nesta quadra, que não houve nada de grave.Que foi uma simples brincadeira de miúdos como disse a pateta da directora da escola, que deveria ser demitida de imediato pela gravidade e irresponsablidade das palavras que proferiu.Pobre escola pública portuguesa.
Eu sei que não tens culpa dos desmandos daqueles que te dirigem e que fazem de ti o alfobre da violência e da preguiça. Não tens culpa que em ti medre o desrespeito, a facilidade, a violência, a indisciplina, o subsídio... Uma total inversão de valores, uma inadmissível relativização da maldade e da malfeitoria que faz dos criminosos vítimas e das vítimas algozes.
Bandidos é o que são os jovens que apontam armas a professores e a quem quer que seja.É de plástico, dizem os de raciocínio boto que não percebem, nem nunca perceberão, que a gravidade do crime está em apontar a arma à docente e não em saber se a mesma era de plástico, porcelana ou aço. Se estava carregada ou descarregada.
Relativistas morais que ainda não perceberam que todas as armas são de brincadeira, excepto as que são empunhadas por mãos com vontade e capacidade para as disparar.
O Paulo Guinote sabe isto muito bem...Este acto constitui-se, de facto, como uma ameaça armada dirigida a um professor no exercício de funções. Nada mais.
Reitor

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